sábado, junho 23, 2007

Maré Baixa (continuação)

Continuação do texto "Maré Baixa" retirado do livro "A menina do mar" de Sophia de Mello Breyner Andersen.

...

- Uau! - exclamava o rapaz enquanto via aquele episódio magnífico.

Um mar azul, brilhante, como nunca antes visto. Seres marinhos e humanos lá dentro, dançavam, brincavam, faziam tudo e mais alguma coisa.

Aquele era o mar dos seus sonhos. Desde pequeno que sonhara com mares, e agora que acabara de encontrar aquele, não queria outra coisa.

Via no seu relógio que já eram horas de regressar a casa, mas nem nos seus pensamentos pensava numa coisa daquelas.

Coberto por algas, tentava passar sempre entre tudo o que lá havia. O pior de tudo é que não era habitado e o rapaz tinha pena que uma "cidade" daquelas não pudesse ser apreciada por ninguém.

Bem, o que é certo é que ele tinha sido o único que alguma vez vira uma coisa como aquela.

Agora sim, já se fazia tarde, tinha mesmo que se ir embora.

Com muita pena sua, desviou caminho e foi-se embora daquela cidade cheia de cor e vivência.



(Composição feita num teste de Português.)



Madalena Espada.

quinta-feira, junho 21, 2007

Os amigos verdadeiros

Não estava à espera, mas aconteceu. Aconteceu que muitos dos meus amigos me surprenderam, surprenderam ao darem-me força para o futuro e para lá do futuro.

Fizeram-me uma surpresa maravilhosa e alguns escreveram coisas maravilhosas. Isso foi o que me surpreendeu mais. Acontece que alguns amigos ao longo da vida nos surpreendem muito. Uns surpreendem bem outros mal.

Conclusão: ADORO OS MEUS AMIGOS!!!




Sofia

quarta-feira, junho 20, 2007

Consegui !!!!!!!!!!!!!!!!

Eu pela primeira vez eu consegui vir ao blogger .

Afinal nao e assim tão difícil .





Isto e "boeda" bacano!



Venham que isto é divertido!



(só faltou assinar... quem és tu? )

sexta-feira, junho 08, 2007

Os teus olhos


Os teus olhos são redondos como a lua
São lindos como o céu
Brilhantes como as estrelas
E castanhos como os meus.




Sofia

É maravilhoso

Quem me dera viver naquele mundo transparente, belo e encantador. Onde tudo é suave, e tudo é diferente, onde me perco e me sinto feliz.
Mas infelizmente nada é assim, apenas nele posso mergulhar e chapinhar, mas lá passar a vida será impossível. Sinto-me diferente e inspirada quando observo aquele infinito.
Algo fascinante que parece dançar conforme o seu estado de espírito. Eu diria que tem ouvidos. Sim! Ele parece que dança ao som do barulho das gaivotas e de tudo o que o rodeia. Ele vai e vem, vezes sem conta, formando uma espuma salgada onde naqueles dias mais escuros eu molho os pés.
É lá que eu me escondo ou isolo quando estou triste e revoltada, quando me chamam de incompreensível e me dão desprezo. É o único lugar onde me sinto tranquila e ninguém me aborrece. Onde consigo ouvir o som da felicidade e onde eu faço as escolhas para o resto da minha vida. Apenas ele me consegue acalmar e fazer sorrir e é onde eu encontro coisas maravilhosas e inacreditáveis.
Naquele lugar o cheiro predominante é um cheiro a maresia, o cheiro a algas, um cheiro fresco e refrescante.
Do meu quarto tenho vista para aquele azul imenso e, todos os dias de manhã, quando abro a porta de casa aquele cheiro fresco e refrescante desperta em mim uma vontade súbita de voltar a ter nos meus olhos aquele brilho azul.
Não há melhor local para escrever ou para estudar. É calmo e pacato.
Aquilo de que vos falo é frágil, sensível, suave, leve,… Perco-me com ele…
Mas nem tudo é assim, também se revolta e faz uns estrondos, exerce dores, mas não deixa de ser lindo … dá voltas e mais voltas mas acaba por se acalmar e fica liso e calmo como eu gosto de o apreciar.
É fantástico não é?... Eu conheço-o com o nome de mar, mas ele é mais do que uma palavra, ele é a minha companhia a luz do meu caminho a percorrer pela vida fora.


Teresa L.

quinta-feira, junho 07, 2007

A menina do mar

Escondido, atrás do rochedo, o rapaz, imóvel e calado, olhava.
Ele nem conseguia acreditar no que via, era uma coisa espantosa!
A menina dançava graciosamente, ao sabor da espuma das ondas do mar. A água parecia cristalina!
Então o rapaz saiu de trás do rochedo.
A menina, o polvo, o peixe e o caranguejo fugiram.
E então o rapaz gritou:
- Voltem aqui! Eu não vos faço mal! Eu quero conhecer–vos!
Então a menina apareceu, e disse:
- Olá.
- Olá. - respondeu o rapaz. – Quem és tu?
- Eu sou a menina do Mar. Se queres conhecer-me então vem.
- Para aonde?
- Para o fundo das águas.
Então o rapaz mergulhou e viu o fundo do mar. Era lindo! Estava cheio de corais, via–se o reflexo da água, os golfinhos e os cardumes de peixes prateados e dourados.
A menina apresentou os seus amigos e depois dançaram todos juntos.
A seguir o rapaz, embalado pela beleza da menina e do fundo do mar, voltou para casa.

Raquel
(Composição feita num teste de Língua Portuguesa)

terça-feira, junho 05, 2007

Ao aluno

Para que é preciso ter um piano?
O melhor é ter ouvidos
E amar a Natureza.


feito por: Fernando Pessoa

e passado por: Rita Bastos