sábado, dezembro 09, 2006

João Pedro Mésseder

Ora vejam lá os trabalhos que já fizemos sobre o João Pedro Mésseder...
Descobrimos fotografias dele em pequeno e mais coisas...

É que nós vamos desafiá-lo (com uma carta que estamos a preparar) para ele escrever em conjunto com a nossa turma um poema...
Precisamos de o conhecer melhor e por isso estamos a fazer pesquisas!

sábado, dezembro 02, 2006

CONVERSA DE LIVROS E SOPA DE NÚMEROS, PIRATAS E GATOS



Fomos um sucesso na Feira do Livro - noite de dia 30 de Novembro (onde estiveram presentes o escritor José António Gomes - João Pedro Mésseder e o ilustrador Luís Mendonça - Gémeo Luís)


com a nossa:
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CONVERSA DE LIVROS E SOPA DE NÚMEROS, PIRATAS E GATOS
Turma B – 5º Ano Escola Básica 2,3 de Azeitão
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Madalena E - Eu quero uma nova palavra,
diferente das outras palavras
que cansei de repetir,
uma palavra de vento,
uma palavra que o tempo
seja incapaz de ferir.

Inês: Os sonhos não pertencem ao lugar onde acontecem. À chegada ao seu lugar de sonho, o sonhador desilude-se e regressa, preferindo sonhar no seu lugar.

Francisco CB.
Há palavras
feitas p'ra voar
num céu de Maio.
Leves palavras
ao colo do vento,
construídas
com o papel
colorido
dos teus sonhos.
Tomas uma
e soltas o fio
que a prende
à tua mão.
Madalena E : Eu quero uma nova palavra,
mistura de sol e de frio
de barcos descendo um rio,
cheia de céu e de mar.
Inês: Os sonhos são terras prometidas para cultivar desejos à mão de semear: sementes são desejos com certificado de garantia.

Manuel V.:
E a palavra
ganha asas,
eleva-se no ar
com o seu longo
ditongo
voador
Até encontrar
no mais alto
de ti mesmo,
um lugar
imenso
para morar.
Madalena E - Eu quero uma nova palavra,
aberta de par em par
como o rosto de um menino
com paisagens no ouvido
e cantigas no olhar.
Inês: Todos querem o que sonham e cada um sonha o que quer. Mas nada é, nem como se quer, nem como se sonha.

Turma - Nós somos a turma Bê
Beatriz N. - Bê de ler…é muito Bom
Beatriz P. - Bê de sopa…Biarrggg é o som
Adriana - Bê de números…Bichos piratas maus
Turma – ‘Bora atirar-lhes uns paus?
Patrícia - Bê de gatos Belos enroscados
Manuel V. - Bê de aventuras Boas
João B. - Bê de livros Bem misturados!

João F: Ora ouçam lá esta conversa de livros e sopa de números, piratas e gatos!
Jorge – (dedo no ar e livro na mão) Desculpem! Posso contar a história do Sr. Adiposino???
Turma – NNÃÃÃOOOOOO!!!!!
Manuel Lourenço – O livro do Sr. Adiposino é muito gordo e não cabe nesta conversa!!!!!
Turma – ssschlep ssschlep ssschlep ssschlep ssschlep ssschlep
Inês – Olhem lá! Vocês não conseguem fazer menos decibéis a comer a sopa?!!
Sara - Olhem lá! Vocês não conseguem fazer menos decibéis a comer a sopa?!!
Madalena E.O pai pôs a mesa (mal, mas pôs). A mãe pôs a sopa na mesa (fria como sempre). E o filho pôs-se à mesa a dizer que não queria comer a sopa (baixinho mas disse!).
Francisco N. – Eu não quero comer os números! Mas eu não quero comer os números! Não me obriguem a comer os números!
Salvador F. – Os números? A conversa não era sobre a sopa?!?
Francisco N. – Sopa, vegetais, números… é tudo a mesma coisa!!!
JoanaDois e dois, quatro: deram-me uns sapatos. Três e três, seis – não tenho vintém. Quatro e quatro, oito – um sapato roto. Cinco e cinco, dez – ai as dores nos pés.
Turma – Canção: Os números aos saltos fazem confusão, mas bem arrumadinhos na minha cabeça, parecem a letra de uma canção.
Eduardo – Alguém quer uma canjinha de galo?
Turma – NNÃÃÃOOOOO!!!!!!!
Eduardo – Porquê?
João G. – Porque para fazer canja de galo é preciso matá-lo. yo
PatríciaTens de a comer…toda!!!
João B.Eu até quero a sopa, a minha boca é que não quer comê-la.
CatarinaEntão come-a pelo nariz!
Salvador A. – Mas o meu nariz até se torce de a cheirar!
SofiaEntão come-a pelos olhos!
João F.Mas eles nem a querem ver…
Manuel V.Então come-a pelos ouvidos!
MarianaMas eles nem querem ouvir falar dela!
Manuel L.Se eles soubessem o que ela tem para dizer…
Rafael – E o que é que ela tem para dizer???
Francisco C.B.Da família dos piratas, só gosto mesmo é da nata. Dos que são a sério maus, como uns pássaros bisnaus.
Salvador A. – Dos que dão berros medonhos, tudo menos enfadonhos, dos que sospem no convés e nunca lavam os pés.
JoanaAi as dores nos pés!!!!
Teresa – Os pés? Os pés? Mas para comer sopa é preciso lavar as mãos!
Jorge – Desculpem! Sou eu outra vez…comi sopinha de legumes e andei a correr atrás das nuvens…será que já caibo na conversa?
Salvador F.Vamos lá ver se já consegue entrar…não ainda não! Tenha paciência Sr. Adiposino, fica para a próxima!
Jorge – Para a próxima? Estão a brincar comigo…
RitaBrincar é a mais divertida das coisas sérias!
PatríciaSério é tudo o que quisermos levar a sério!
João F. – A «sérrrrio»?
AdrianaA rainha da Roménia
RitaSegue o rasto do repasto
Adrianaque roda em roda da mesa
Ritapernas de rã, rabanetes,
Adrianarobalinhos, couve roxa,
Rita – rosbife assado com molho
Adrianarabanadas, rebuçados…
RaquelMeus queridos convidados, vá não se façam rogados
CatarinaCom este vinho do Reno ataquemos já a eito
RaquelE Deus queira que no fim nos conservemos direitos.
Miguel – Já estou a ficar confuso! Afinal esta conversa é sobre banquetes, sopa, gatos ou quê?
Turma – Os números trocados, são um desespero. Mas todos em fila, bem organizados, lembram uma orquestra depois de o maestro, ter bem afinado os desafinados!
Francisco N. – Números? Outra vez?
Madalena M.– Então e a sopa de letras?
MiguelQuando a sopa de letras apareceu já se falava de sopa há muito tempo.
João G.Vasculho no cesto das letras até encontrar um G.
MarianaContinuo a vasculhar até descobrir um A.
EduardoRemexo, remexo, remexo, até encontrar um T.
SofiaE lá no fundo de tudo descubro por fim o O.
Madalena M.Componho então a palavra...Mas p´ra não ficar sozinha, arranjo-lhe já companhia
RafaelFormando mais três palavrinhas:Telhado, Sol e Sardinha.
Beatriz N.– Sardinha……assada? Pescada……no mar? Por algum …… Pirata?
JoanaDa família dos piratas, eu gosto mesmo é da nata...
Sofia - Dos que são a sério maus, como uns pássaros bisnaus.
Teresa - Lá vêm vocês outra vez com a mesma conversa de gostar de piratas maus! Logo vocês que são tão boazinhas...
Sara - Dos que têm perna de pau e gancheta em vez de mão, dos que bebem em jejum meia garrafa de rum.
Todos: ssschlep, sschlep, ssschlep, sschlep…..
Inês - Olhem lá! Vocês não conseguem fazer menos decibéis a beber o rum?
Salvador F. - Olhem lá! Vocês não conseguem fazer menos decibéis a beber o rum?
Turma – NÃÃÃOOOO!!!!!!!
Beatriz P. – Ora bem! Ponto da situação! Menino Francisco, diga lá o que aprendeu com tudo isto!
Francisco CB – Bem... bem... deixem-me pensar... pois... o saber não ocupa lugar e cabe sempre em qualquer lado... agora que precisava dele, onde o deixei (des)arrumado?
Turma: brincar com os livros, na nossa cabeça, é fazer ginástica embora não pareça!
e quem muito lê, é um grande atleta! Insiste? Pratica? Um dois três, vai chegar à meta!
João F. – E será que já chegámos à meta?
Turma: NÃÃÃOOOO!!!!!!! Ainda falta muuuuuuuuito para chegarmos ao FFFIIIIIMMMMM!!!!!!!!!
Um a um vão dizendo a palavra fim...




Teresa - Este texto foi composto por nós, turma Bê do quinto ano, da Escola Básica 2,3 de Azeitão, nas aulas de Área de Projecto, tendo por base excertos de vários livros (itálico).
Os livros que entraram nesta conversa foram:

(vários alunos dizem os nomes dos livros, mostrando-os)

- «A Canção dos Piratas» de João Pedro Mésseder e Luís Henriques
- «ssschlep…» de Eugénio Roda e Gémeo Luís
- «Palavra que voa» de João Pedro Mésseder e Gémeo Luís
- «De que cor é o desejo?» de João Pedro Mésseder e José Miguel Ribeiro
- «Aventuras Domiciliárias III» de Eugénio Roda e Gémeo Luís
- «O G é um Gato Enroscado» de João Pedro Mésseder e Gémeo Luís
- «O Quê Que Quem – Notas de corrimão e de rodapé» de Eugénio Roda e Gémeo Luís
- «Trapalhadas Fantásticas» de Eugénio Roda
- «Canja de Galo» de Estevão Roque e vários ilustradores

- «Provérbios Repenteados» de 3za éme e Emílio Remelhe

domingo, novembro 26, 2006

Trabalhos de Ciências da Natureza

Temos feito e apresentado trabalhos muito bonitos.
Ora vejam lá!

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terça-feira, novembro 21, 2006

O Zangado e o Triste


















Era uma vez um mundo, um mundo que nunca se punha zangado,nem triste.....
Um mundo muito gorducho e arredondado.
Não vivia nem uma única pessoa lá, apenas bois
apaixonados pelo próprio amor,vacas que perguntavam tudo o que era tudo como: que horas são? Ou até: amanhã vai chover? Lá também viviam os coelhos azarados como sempre, que sempre que tinham fome pensavam em cenouras deliciosas... mas, como eu disse, eram sempre azarados, porque sempre que pensavam em cenouras deliciosas apareciam sempre um ou dois coelhos que roubavam uma ou duas cenouras. Era um mundo muito estranho mas feliz ao mesmo tempo.

Era feliz até aparecerem dois primos que se odiavam um ao outro.
O mais velho chamava-se ZANGADO e o outro, mais pequeno, chamava-se TRISTE.
Andavam sempre às guerras desde os 4 anos. E desde que eles chegaram que o mundo se tornou zangado e triste ao mesmo tempo, por causa dos dois primos andarem sempre às guerras. Houve um dia em que isso parou quando fizeram uma aposta:
-Eu, o Zangado, proponho uma aposta.
-Então qual é, idiota? - Perguntou o Triste.
-Então cá vai, quem subir primeiro a montanha Hagghy ganha 10 por cento do meu ordenado ou do teu.
-Está bem, combinado!
O Triste e o Zangado prepararam-se para subir a montanha e foram reunir-se no ponto de encontro...
...1,2,3 partida. E lá foram.... sabem quem ganhou?
Foi o Triste, porque foi o único que não fez atalhos ou outras muitas coisas.
E foi desde ai que perceberam que a amizade é que importa...


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FIM
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Francisco Neves

quinta-feira, novembro 09, 2006

Às voltas com os sólidos e com a Geometria

... nas aulas de Matemática.


Vejam lá se não estão bonitos os nossos trabalhos!

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quinta-feira, outubro 26, 2006

A história dos Sólidos Geométricos



Há muito, muito tempo, dois sólidos geométricos viviam num castelo que pertencia a um primo deles: a pirâmide. Os dois irmãos de quem vos falo são : o cubo e o paralelepípedo que não era cubo.
Eles viviam numa guerra horrível, lutavam os dois pelo trono do castelo, o primo ia de férias, e tinha que deixar o trono a um deles. Chegou o dia da escolha. O cubo ia com um fato vermelho e dourado, o paralelepípedo ia mais simples, com um fato azul escuro, e com uma cara, nem queiram saber. Bem, mas, a hora aproximava-se, o cubo tinha a certeza que ia ser ele o escolhido, o paralelepípedo a mesma coisa. Passaram-se horas, e a pirâmide nada de escolher um deles, até que o cubo disse:
- Não aguento mais, tens que te despachar.
- Vai já, vai já – disse a pirâmide – tenho que escolher o melhor.
Eles aguardaram mais um bocado e...
- Já escolhi!
- Então diz – exclamou o paralelepípedo.
A pirâmide fez “suspense” e disse:
- Escolhi o cubo.
- O quê – disse o paralelepípedo – não podes fazer-me isso, eu sempre me aliei a ti para “tramar” o cubo...
- Desculpa!? Agora quem pergunta “o quê “, sou eu.
A pirâmide e o paralelepípedo ficaram sem palavras, mas também não se deram ao trabalho de responder. E continuaram a conversa:
- Não me podes fazer isso, já te disse – disse o paralelepípedo.
O cubo também já tinha esquecido o que se passara há minutos, afinal de contas, ele é que tinha sido o escolhido, e continuou:
- Não interessa o que tu achas ou deixas de achar, o que interessa agora é que eu
vou ficar com o trono do castelo.
- Ah!- disse a pirâmide – ainda não te disse, vais ficar com mais nomes,
(paralelepípedo, prisma quadrangular e cubo).
- A sério!? – exclamou o cubo – esse sempre foi o meu sonho.
O paralelepípedo, mais raivoso que nunca, deitava fumo por todo o corpo, mas disse:
- Não me importo, também, são só duas semanas.

Duas semanas depois

O cubo e o paralelepípedo esperavam o primo, muito ansiosos, quando de repente:
- Olha, o primo vem aí.
- Para ti é bom – disse o cubo – mas para mim, não é, vou deixar de ter todos
os nomes que tinha.
- Não, não vais, vais poder continuar a ter todos os nomes que tinhas.
E assim ficaram todos amigos, o cubo continuou “ recheado” de nomes, e o paralelepípedo nunca mais foi como era (invejoso).

Madalena E.

A história de 3 sólidos!

Não, não gosto de histórias, letras e mais letras, não, que pesadelo… mas porquê, porque é que insistem em contar-me histórias.
Pronto, não estou a ser razoável, até hoje só consegui gostar de uma história, que se chama “Um sólido bondoso”. Bem, vou contar-vos essa história.
Há muito tempo, no país da matemática, houve um descontentamento entre sólidos. Então, não é que estão com ciúmes do cubo! Quer dizer, ele tem mais nomes, como por exemplo: paralelepípedo e prisma quadrangular.
Pois por causa do Sr. Cubo ter mais dois nomes, a Sra. Pirâmide e o Sr. Paralelepípedo ficaram com ciúmes. Toda a gente que passava pelo Sr. Cubo dizia com um ar bem disposto:
- Olá Sr. Cubo!
Mas quando passavam pela Sra. Pirâmide e pelo Sr. Paralelepípedo diziam um simples Olá!
Pois o Sr. Cubo não andava nada satisfeito com a situação. Então pensou e repensou e teve uma ideia. Mandou chamar os seus empregados e mandou trazer umas mesas, e enfeitarem o salão. Para quê? Para fazer uma festa de nomes. Foi a algumas gráficas mandou fazer uns cartazes a anunciar a festa e o dia em que se ia suceder. Pois a Sr. Pirâmide e o Sr. Paralelepípedo pensaram:
- Será que devemos ir?
Pensaram bem e decidiram aparecer.
A Sra. Pirâmide comprou um vestido lindíssimo, e o senhor paralelepípedo, um fato incomparavelmente bonito. Chegou o dia da festa, e o Sr. Cubo vestiu-se com um lindo fato preto, e penteou o cabelo para trás. Os convidados foram chegando, igualmente bem vestidos. E por fim chegou a Sr. Pirâmide e o Sr. Paralelepípedo. Todos se sentaram a conversar, e num instante o Sr. Cubo pediu ordem para falar. Todos se calaram e aí o Sr. Cubo começou:
- Esta festa, tem como objectivo fazer a Sr. Pirâmide e o Sr. Paralelepípedo mais felizes com os seus nomes.
Mal o Sr. Cubo disse isso todos os números e outros sólidos começaram a comentar. Aí o Sr. Cubo disse:- Silêncio! O que eu vos queria explicar era, que todos os sólidos são importantes. Tendo mais ou menos nomes. Eu tenho o mesmo nome que o Sr. Paralelepípedo. A Sra. Pirâmide não pode ficar triste por não fazer parte da nossa família, mas faz parte da família das pirâmides, que ainda são nossas primas por serem poliedros. Com estas palavras eles ficaram animados, e a festa continuou sem comentários. É assim a única história de que eu consigo gostar. Espero que também tenham gostado.


Teresa L.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Chegámos!


Entrem a bordo com os 28.
Preparados para a contagem?

5, 4, 3, 2, 1 ...

Vrummmmmmmmm!!!

Venham na onda!